sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Atelier Coreográfico - Sucesso!

Após o sucesso de sua primeira temporada, o Balé Teatro Guaíra volta ao palco do Guairinha com o Atelier Coreográfico 2007.

Novas propostas coreográficas, opções diferentes do ponto de vista musical e concepções inéditas de cenários e figurinos são os elementos que compõem o Atelier Coreográfico. De maneira semelhante ao que acontece no campo das artes plásticas – com seus salões periódicos, mostras de novos artistas e outros eventos semelhantes - diversas propostas coreográficas são apresentadas pelos bailarinos integrantes da companhia, compondo um espetáculo que se constitui num mosaico dessas idéias.

A volta do Atelier Coreográfico às atividades do Balé Guaíra, deve-se à iniciativa da atual Diretora do Balé, Carla Reinecke, que resolveu retomar a idéia, que não era realizada há oito anos, diante dos resultados efetivos que a mesma apresentou nos períodos em que foi desenvolvida, haja vista o grupo significativo de bailarinos integrantes das formações anteriores do BTG que hoje exercem as mais diversas funções ligadas à dança, junto ao BTG, ao Guaíra 2 e à Escola de Dança do Teatro Guaíra, bem como a outras instituições. A atual edição do Atelier Coreográfico apresenta cinco novos trabalhos criados e apresentados pelo corpo de bailarinos profissionais do BTG: “Sem texto... sem contexto” que consiste na exploração do espaço cênico e coreográfico pelos bailarinos, a partir dos estímulos provocados pela música e os demais elementos de cena, como cenário e figurino; “Sadik”, que tem como temática a reflexão, a partir do relacionamento entre indivíduos e do próprio corpo com o ambiente, a respeito da maneira com que nos fazemos presente; “Sharbat”, que apresenta a saga de uma mulher afegã que viveu metade da vida fugindo da guerra em seu país; “Indumentária”, coreografia na qual a arte do vestuário serve como pano de fundo para o questionamento dos comportamentos individuais no ato de assumir as diversas máscaras sociais, a partir do traje e das atitudes que o complementam; “Suor Lake”, coreografia desenvolvida dentro d'água, que tem como proposta (des)construir a própria coreografia, esta inspirada na memória corporal dos bailarinos, através da aplicação da técnica “Flying Low”, de David Zambrano, que consiste em executar movimentos céleres do chão e para o chão de maneira mais eficiente, baseada na manutenção do equilíbrio.

Como um mosaico de idéias, o espetáculo marca a volta do Balé Teatro Guaíra

Foto: Cayo Vieira
Após primeira temporada, o BTG, Balé Teatro Guaíra, volta aos palcos da capital paranaense com o Atelier Coreográfico. Novas coreografias, musicas diferentes e concepções inéditas de cenários e figurinos são os elementos que compõem o espetáculo.
Como um mosaico de idéias, a apresentação traz cinco trabalhos criados pelos bailarinos do BTG. Em Sem texto... sem contexto, os dançarinos exploram o espaço a partir dos estímulos provocados pela música e os demais elementos de cena, como cenário e figurino. Sadik tem como temática a reflexão, a partir do relacionamento entre indivíduos e do próprio corpo com o ambiente, a respeito da maneira com que nos fazemos presente.Já em Sharbat a saga de uma mulher afegã que viveu metade da vida fugindo da guerra em seu país é apresentada.
A arte do vestuário serve como pano de fundo para questionar o comportamento individual no ato de assumir as diversas máscaras sociais pode ser vista em Indumentária. A última coreografia, Suor Lake, desenvolvida dentro da água, é inspirada na memória corporal dos bailarinos, através da aplicação da técnica Flying Low, de David Zambrano, que consiste no equilíbrio de se movimentar.

Oficina de idéias

Balé Guaíra reúne novas propostas e concepções no projeto Atelier Coreográfico

Ampliar ainda mais as perspectivas profissionais dos integrantes do Balé Teatro Guaíra, possibilitando que cada bailarino exerça todas as funções necessárias para a montagem de coreografias – do figurino, passando pela cenografia, até a direção musical. Esta é a proposta do Atelier Coreográfico, projeto criado em 1980 pelo então diretor da companhia, Carlos Trincheiras, e resgatado após um hiato de oito anos, pela atual diretora do BTG, Carla Reinecke, que trouxe de volta ao palco do Guairinha o variado mosaico de propostas e concepções coreográficas resultantes do trabalho dos próprios profissionais da companhia.

De hoje a domingo, o BTG apresenta uma segunda temporada de cinco trabalhos criados por seus integrantes, que marcaram a volta do Atelier Coreográfico à ativa em junho deste ano, com grande sucesso de público e crítica.

Investir na exploração do espaço cênico e coreográfico a partir de estímulos provocados pela música e os demais elementos de cena, como cenário e figurino, é a proposta de Sem Texto...Sem Contexto, coreografia que abre o espetáculo.

Em seguida, Sadik, leva o público a refletir sobre o relacionamento entre indivíduos, do seu próprio corpo com o ambiente e sobre a maneira com que nos fazemos presentes. Já Sharbat apresenta a saga de uma mulher afegã que viveu metade da vida fugindo da guerra em seu país.

As diversas máscaras sociais assumidas pelo indivíduo são questionadas através da arte do vestuário na coreografia Indumentária, penúltima do espetáculo, que é encerrado com a inusitada Suor Lake – trabalho elaborado dentro d’água, cuja proposta é desconstruir a própria coreografia, por meio da aplicação da técnica flying low, criada pelo professor, bailarino e coreógrafo venezuelano David Zambrano e baseada na manutenção do equilíbrio.

Publicado na Gazeta do Povo em 13/09/20097

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

SHARBAT premiado

SHARBAT - 1º lugar na categoria duo contemporâneo.

Sharbat é uma mulher afegã que perdeu os pais aos 12 anos de idade, durante um bombardeio soviético. Apenas mais uma mulher, mais um rosto, que viveu em campos de refugiados durante os anos 80. Apesar de muitas fugas, miséria e sofrimento, Sharbat representa a vontade de viver.

Coreografia de Airton Rodrigues premiada no Festival de Joinville

Balé do Teatro Guaíra volta a apresentar atelier coreográfico

Depois do sucesso de sua primeira temporada, o Balé Teatro Guaíra volta, a partir desta quinta-feira (13), ao palco do Guairinha, com o Atelier Coreográfico 2007, que estreou em junho deste ano.

A atual edição do espetáculo apresenta cinco trabalhos criados e apresentados pelos bailarinos.As coreografias que constituem o espetáculo são “Sem texto... sem contexto”, que consiste na exploração do espaço cênico e coreográfico pelos bailarinos, a partir dos estímulos provocados pela música e outros elementos de cena, como cenário e figurino; e “Sadik”, que tem como temática a reflexão, a partir do relacionamento entre indivíduos e do próprio corpo com o ambiente.

Os outros três trabalhos são “Sharbat”, saga de uma mulher afegã que viveu metade da vida fugindo da guerra em seu país; “Indumentária”, coreografia em que a arte do vestuário serve como pano de fundo para o questionar o comportamento individual e as máscaras sociais; e “Suor Lake”, coreografia desenvolvida dentro da água, que tem como proposta (des)construir a própria coreografia. Este último trabalho é inspirado na memória corporal dos bailarinos, através da aplicação da técnica “Flying Low”, de David Zambrano, que consiste movimentos céleres do chão e manutenção do equilíbrio.

Publicado na Agência de Notícias em 2/09/2007

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Sadik

A proposta pesquisada em Sadik, partiu de questões a priori "simples”, das relações entre determinados indivíduos em um ambiente demarcado e dos relacionamentos, mas que foram se complexificando e configurando de um modo quase que autônomo. Assim surgiram questões como: o que nos reúne neste ambiente? Como lidamos com os encontros, re-encontros e desencontros? Como meu corpo se organiza com as limitações (regras) do sistema / ambiente em que estou inserido ? De que modo percebo meu corpo se cotaminando com as outras pessoas, e se permito isso acontecer? O que me identifica? Como lido com os meus problemas, minhas inquietações, sensações e meus sentimentos neste ambiente? Como eu estou? Perguntas como estas e outras nortearam a pesquisa, e configuram a coreografia que acaba sendo inconclusiva segundo esta proposta, que parte do olhar, do estar presente e desta condição do relacionamento indivíduo-indivíduo, se atualizando constantemente.Sadik nos leva a refletir, a deixar às vezes a situação de confortablidade ou mesmo passividade diante de algumas situações, em como estar presente.




Robson Schmoeller


Graduando de Licenciatura e Bacharelado em dança pela Faculdade de Artes do Paraná. Professor da Studio Corpo Livre-Dança desde de 2004. Como professor e coreógrafo de hip hop, jazz e dança contemporânea conquistou premiações nos mais importantes festivais de dança do país.
Como bailarino, já trabalhou com nomes, como Eliane Fetzer, Jair Moraes, Cristiane Wosniack, Rafael Pacheco e Silvana Brusch. Atualmente tem exercido a função de ensaiador na Cia de Dança Eliane Fetzer.



Woody Santana


Nascido no interior do estado do Paraná, iniciou seus estudos em dança já com 18 anos no Studio Corpo Livre em Curitiba É graduando do atual 4º ano em Dança (Bracharel e Licenciatura) da Faculdade de Artes do Paraná. Já participou de workshops de dança contemporânea e clássica com: Peter Lavratti do Grupo Corpo, Fauzi Mansur da Deborah Colker, David Zambrano através do Balé Teatro Guaira e Ralf Jaroschinski (coreógrafo e pesquisador em dança na Alemanha e na Aústria) de contato e improvisação na Casa Hoffman. Participou como intérprete-criador de vários trabalhos na FAP. Foi integrante durante 3 anos do Projeto Dança Masculina da Escola de Dança do Teatro Guaíra, dirigido por Jair Moraes.Cursou o curso livre e iniciou o curso profissionalizante da Escola de Danças do Teatro Guaira por três anos até se tornar estagiário no Balé Teatro Guaíra.

Suor Lake

Suor Lake é uma brincadeira que fazemos com O Lago dos Cisnes (do inglês Swan Lake), e isso se deu por que em muitas coreografias os bailarinos molham o piso do palco, com o próprio suor. Para retratar isso, buscamos na memória corporal dos bailarinos duas técnicas já apresentadas pelo BTG. A primeira é o Flying Low, que desenvolvida por David Zambrano, promove o suor dos bailarinos. A segunda, trazida por Roseli Rodrigues, é a utilização da água como piso cênico, onde os bailarinos se apresentam dançando, deslizando e brincando como qualquer ser humano deste planeta água.





Jorge Schneider




Iniciou seus estudos de dança em 1984 no Ballet Vitória Régia de Bauru-SP, onde permaneceu até 1993 tendo contato com os diversos estilos da dança. Em 1994 entra para a Escola de Danças Clássicas do Teatro Guaíra e no mesmo ano é contratado pelo Balé Teatro Guaíra para integrar seu corpo de baile.
Nestes 13 anos de atuação profissional dentro do BTG participou de praticamente todas as produções da companhia, trabalhando com grandes nomes dança nacional e internacional.








Jaruam Xavier


Iniciou seus estudos na Academia Cristina Cará em São José dos Campos em 1993. Trabalhou na Cia. de Dança da cidade de São José dos Campos, onde foi bailarino e monitor de dança criativa até 2003. Em 2003 passou a integrar o Balé Teatro Guaíra. Coreografou solos e duos em São José dos Campos e em Curitiba como trabalhos independentes, foi premiado na categoria solo contemporâneo no 12º Passo de Arte em Santos.Em 2005 ganhou uma Bolsa Estágio para a Full Fat Company em Nova Iorque. Seus principais professores foram: Ricardo Vinicius, Gabriela Dellias, Gisele Tapias, Cristina Cará, Luis Arrieta(ARG), Tuca Pinheiro, Renato Vieira, Jeremy Nelson(EUA), Luis Lara Malvacias(VEN), Otto Ranstad(EUA), Olive Bieringa(EUA), Marcia Monroe, Raimundo Costa, Cristina Salmistraro, Christophe Dozzi(FRA), Félix Landerer(GER), David Zambrano(VEN), Luiz Fernando Bongiovanni, Boris Storojkov(RUS), Jair Moraes, Márcia de Castro, Claudia Daronch, Henrique Rodvalho.

Indumentária

Indumentária é a arte do vestuário. E se pensarmos em movimentos como roupas que tiramos do nosso armário-repertório para vestir e dançar? E por que nos vestimos? E como nos vestimos? Como o intérprete se apropria dessa indumentária proposta?



Jaruam Xavier

Iniciou seus estudos na Academia Cristina Cará em São José dos Campos em 1993. Trabalhou na Cia. de Dança da cidade de São José dos Campos, onde foi bailarino e monitor de dança criativa até 2003. Em 2003 passou a integrar o Balé Teatro Guaíra. Coreografou solos e duos em São José dos Campos e em Curitiba como trabalhos independentes, foi premiado na categoria solo contemporâneo no 12º Passo de Arte em Santos.Em 2005 ganhou uma Bolsa Estágio para a Full Fat Company em Nova Iorque. Seus principais professores foram: Ricardo Vinicius, Gabriela Dellias, Gisele Tapias, Cristina Cará, Luis Arrieta(ARG), Tuca Pinheiro, Renato Vieira, Jeremy Nelson(EUA), Luis Lara Malvacias(VEN), Otto Ranstad(EUA), Olive Bieringa(EUA), Marcia Monroe, Raimundo Costa, Cristina Salmistraro, Christophe Dozzi(FRA), Félix Landerer(GER), David Zambrano(VEN), Luiz Fernando Bongiovanni, Boris Storojkov(RUS), Jair Moraes, Márcia de Castro, Claudia Daronch, Henrique Rodvalho.

Sharbat

Sharbat é uma mulher afegã que perdeu os pais aos 12 anos de idade, durante um bombardeio soviético. Apenas mais uma mulher, mais um rosto, que viveu em campos de refugiados durante os anos 80. Apesar de muitas fugas, miséria e sofrimento, Sharbat representa a vontade de viver.

Airton Rodrigues
Natural de Bagé no Rio Grande do Sul. Estudou com Eva Shull, Cibele Satre, Eduardo Severino e Beatriz de Almeida. Dançou no Balé de Santa Maria, coreografou para Compasso Cia de Dança.
Em Curitiba é integrante do Balé Teatro Guaíra e desenvolve trabalhos independentes nos quais pesquisa a influência das artes visuais na dança, e o hip hop associado ao pensamento contemporâneo de dança.

Sem Texto, Sem Contexto

Pretende expressar diversas composições musicais por meio do movimento sem, contudo, retratar alguma situação ou fato em especial.

Eunice Oliveira

Nasceu em Curitiba, iniciou seus estudos de dança no então Curso de Danças Clássicas da Fundação Teatro Guaíra. Tornou-se integrante do Balé Teatro Guaíra em 1980. Participou de vários Ateliers Coreográficos até o ano de 1993, quando deixou o Brasil para dançar na Alemanha, inicialmente na cidade de Gelsenkirchen sob a direção de Bernd Schindówski e, mais tarde, em Nordhausen com o coreógrafo Henning Paar nas temporadas 97/98 e 98/99 e Birgit Relitzki, 99/00. No Stadt Theater Nordhausen participou dos três Ateliers Coreográficos realizados e coreografou duas peças para teatro, uma delas dirigida ao público infantil, “Heinrich der fünfte” e, a outra, uma peça musical. Retornou ao Brasil e ao Centro Cultural Teatro Guaíra em 2001 e, desde então, é uma das ensaiadoras do Balé Guaíra.

Balé Teatro Guaíra volta ao palco com Atelier Coreográfico 2007

Depois do sucesso de sua primeira temporada, o Balé Teatro Guaíra volta, neste mês, ao palco do Guairinha, com o Atelier Coreográfico 2007, que estreou em junho deste ano.
A atual edição do espetáculo apresenta cinco trabalhos criados e apresentados pelos bailarinos.As coreografias que constituem o espetáculo são “Sem texto... sem contexto”, que consiste na exploração do espaço cênico e coreográfico pelos bailarinos, a partir dos estímulos provocados pela música e outros elementos de cena, como cenário e figurino; e “Sadik”, que tem como temática a reflexão, a partir do relacionamento entre indivíduos e do próprio corpo com o ambiente.

Os outros três trabalhos são “Sharbat”, apresenta a saga de uma mulher afegã que viveu metade da vida fugindo da guerra em seu país; “Indumentária”, coreografia em que a arte do vestuário serve como pano de fundo para o questionar o comportamento individual e as máscaras sociais; e “Suor Lake”, coreografia desenvolvida dentro da água, que tem como proposta (des)construir a própria coreografia.
Este último trabalho é inspirado na memória corporal dos bailarinos, através da aplicação da técnica “Flying Low”, de David Zambrano, que consiste movimentos céleres do chão e manutenção do equilíbrio.


Publicado na Agência de Notícias em 04/09/2007